Maitreyi viveu mais ou menos na mesma época que Gargi, outra conhecida filósofa da Índia. Ela é listada como uma das duas esposas do sábio Yajnavalkya, o filósofo que Gargi é conhecida por ter questionado.
Maitreyi era bem versada nas escrituras hindus e era conhecida como uma ‘brahmavadinin’, ou seja, “uma mulher vidente que teve a visão dos Mantras e da verdade Védica”. Dos mil hinos do Rig Veda, cerca de 10 são atribuídos a ela.
Uma história de sua vida diz que ela não queria tanto se casar com Yajnavalkya quanto queria se tornar sua discípula e praticar sadhana como uma companheira espiritual (realizando práticas espirituais). É dito que ela foi até sua esposa, Katyayani, e explicou que queria se tornar uma discípula e viver com ele. Katyayani lhe deu permissão e ela se tornou parte da família.
É dito que Maitreyi contribuiu com o conhecimento, personalidade e crescimento espiritual de Yajnavalkya. Uma história muito conhecida fala sobre o dia que Yajnavalkya decidiu abandonar sua vida mundana e fazer os votos de um asceta ou sanyasi. Ele chamou suas duas esposas para lhes dar suas posses materiais de modo que ele ficasse livre para buscar o quarto estágio da vida, o de sanyasi.
Lá seguiu um diálogo entre os dois, que começou quando ela perguntou se poderia se tornar imortal através da riqueza.
Yajnavialkya respondeu que isto seria impossível e que, na melhor das hipóteses, a pessoa poderia se tornar alguém que mais fizesse o bem no mundo. Ela lhe pediu que ensinasse o melhor caminho. Ele então discursou sobre o Ser Absoluto, a natureza de Sua existência e o modo de se obter conhecimento infinito e imortalidade.
http://rahulwrites.rediffiland.com/blogs/2008/10/18/Women-in-India-1.html
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