Monday, December 13, 2010

mais do Ramayana

No Ramayana, procurando por Sita, Hanuman e seu exército estavam passando por um deserto e desmaiando de fome e sede. Eles viram uma caverna da qual saía uma variedade de pássaros cheios de vida. A brisa gentil que vinha dela os cobriu com o pólen das flores de lótus e os encheu com a fragrância. O exército concluiu que havia água de onde os pássaros vinham. Formando uma corrente, de mãos dadas, eles adentraram cautelosamente na densa escuridão da caverna, com os corações cheios de esperança, embora muito desidratados pela sede, até mesmo para gritar. Depois de um longo tempo e, de repente, a luz apareceu e eles viram um belo bosque com riachos de águas límpidas e árvores se dobrando pelo peso de suas frutas. Então eles chegaram em uma cidade com ruas pavimentadas com jóias em ouro e belos palácios, como em um sonho. Eles prosseguiram e viram uma velha tapasvini coberta por cascas e pele de antílope negra. Aquela asceta, dada a jejuns, brilhava com uma grande refulgência. Eles tremeram diante da esplendor divino de sua face.(Rajagopalachari, pp. 191-193) Sabemos que ela é Svayamprabha, a filha de Merusavarni, e ela guarda residência de sua amiga querida, Hema, que é habilidosa nas artes de dançar e cantar. O palácio e o chão do lugar foram construídos por Maya, o arquiteto dos Danavas. Trata-se de uma caverna da qual ninguém pode sair, uma vez que tenha entrado, mas Svayamprabha viu que a missão deles era grandiosa e, através de sua tapasya, ela os transportou para fora da caverna até as margens do oceano. (Shastri, v. 2, p. 295-297)

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