Saturday, August 29, 2009

Lopamudra (800 AC)

Lopamudra era uma filósofa e era esposa de Agastya, um sábio. Ela também é conhecida como Kaushitaki e Varaprada.Ela é mais conhecida por ter popularizado o cantar dos Mil Nomes da Mãe Divina, (Lalita Sahasranama). Um hino do Rig Veda é atribuído a ela.A história da criação e nascimento de Lopamudra está conectada ao sábio Agastya. É dito que, certa vez, ele estava no paraíso e viu seus falecidos ancestrais suspensos de cabeça para baixo. Como isto era um sinal de que eles estavam se preparando para ir ao inferno, Agastya lhes perguntou o que estavam fazendo.Eles responderam que, como ele era solteiro e não tinha filhos que carregassem o nome da família ou oferecessem as orações necessárias para eles, todos iriam ao inferno.Agastya queria cumprir com seus deveres mas não conseguia achar uma esposa apropriada, já que ele era um renunciante. É dito que ele usou seus poderes ióguicos e criou uma criança que tinha todas as qualidadess necessárias para ser a esposa de um sanyasi ou asceta.Naquela época um rei, Vidarbha, no sul da Índia central, orava para obter uma criança, já que ele não tinha filhos. Agastaya fez um arranjo para que a criança que ele criara nascesse como a filha deste rei.A criança recebeu de seus pais o nome de Lopamudra. Ela foi bem criada na corte e diz-se que era tanto inteligente quanto bela. Quando a hora chegou, Agastya se aproximou do rei e quis se casar com Lopamudra.O rei ficou perturbado porque sabia que Agastya era um renunciante. Mas a garota insistiu para que seu pai aceitasse o pedido de casamento.Lopamudra era conhecida por ser bela e bem educada. Após seu casamento ela abandonou a via real e se juntou a seu marido na vida de asceta.Mas quando ele quis consumar o casamento, ela exigiu ser tratada como uma princesa. Agastya reclamou que não tinha dinheiro e jamais poderia lhe dar uma vida real. Ela respondeu que, então, ele deveria lhe dar a riqueza do seu conhecimento.É dito que Lopamudra escreveu um hino de duas estrofes pedindo o amor e a atenção de Agastya. O casal teve um filho chamado Dridhasyu, que se tornou um poeta.O Rig Veda inclui longas conversas entre Agastya e Lopamudra que mostram a grande inteligência e virtude de Lopamudra.



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Sunday, August 16, 2009

Lopamudra (c. 800 BCE)



Lopamudra was a philosopher and wife of Agastaya, a sage (wise man). She is also known under the names of Kaushitaki and Varaprada.

She is best known for spreading the practice of the Thousand Names of the Divine Mother, (Lalita Sahasranama). A hymn in the Rig Veda is attributed to her.

The story of Lopamudra’s creation and birth is connected with the sage Agastya. It is said that once when he was in heaven, he saw his deceased ancestors suspended upside down. Since this was a sign that they were preparing to go to hell, Agastva asked them what they were doing.

They replied that since he was unmarried and had no son to carry on the family name or offer the necessary prayers for them, they would be going to hell.

Agastya wanted to fulfill his duties but could find no wife suitable since he was a renunciate. It is said that he used his yogic powers and created a female infant who had all the qualities necessary for being the wife of an sanysa or ascetic.

At that time a king, Vidarbha, in south central India was praying for the gift of a child since he remained childless. Agastaya arranged that the infant he had created was born to the daughter of this king.

The child was named Lopamudra by her parents. she was brought up well in the court and was said to be both intelligent and beautiful. When she came of age, Agastya approached the King and sought to marry Lopamudra.

The king was troubled because he knew that Agastya was an renunciate. But the girl insisted that her father accept the proposal.

Lopamudra was known to be both beautiful and well-mannered. After her marriage she left her royal life and joined her husband in his ascetic life.

But when he sought to consummate the marriage she demanded to be treated as a princess. Agastya complained that he had no money and could never give her a royal life. She replied that he then must give her the wealth of his knowledge.

It is said that Lopamudra wrote a two-stanza hymn, asking for Agastya’s attention and love. The couple had a son named Dridhasyu, who became a poet.

The Rig Veda includes long conversations between the Agasthya and Lopamudra that show the great intelligence and virtue of Lopamudra.






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Tuesday, August 4, 2009

Maitreyi (800 - 500 AC)

Maitreyi viveu mais ou menos na mesma época que Gargi, outra conhecida filósofa da Índia. Ela é listada como uma das duas esposas do sábio Yajnavalkya, o filósofo que Gargi é conhecida por ter questionado.

Maitreyi era bem versada nas escrituras hindus e era conhecida como uma ‘brahmavadinin’, ou seja, “uma mulher vidente que teve a visão dos Mantras e da verdade Védica”. Dos mil hinos do Rig Veda, cerca de 10 são atribuídos a ela.

Uma história de sua vida diz que ela não queria tanto se casar com Yajnavalkya quanto queria se tornar sua discípula e praticar sadhana como uma companheira espiritual (realizando práticas espirituais). É dito que ela foi até sua esposa, Katyayani, e explicou que queria se tornar uma discípula e viver com ele. Katyayani lhe deu permissão e ela se tornou parte da família.

É dito que Maitreyi contribuiu com o conhecimento, personalidade e crescimento espiritual de Yajnavalkya. Uma história muito conhecida fala sobre o dia que Yajnavalkya decidiu abandonar sua vida mundana e fazer os votos de um asceta ou sanyasi. Ele chamou suas duas esposas para lhes dar suas posses materiais de modo que ele ficasse livre para buscar o quarto estágio da vida, o de sanyasi.

Lá seguiu um diálogo entre os dois, que começou quando ela perguntou se poderia se tornar imortal através da riqueza.

Yajnavialkya respondeu que isto seria impossível e que, na melhor das hipóteses, a pessoa poderia se tornar alguém que mais fizesse o bem no mundo. Ela lhe pediu que ensinasse o melhor caminho. Ele então discursou sobre o Ser Absoluto, a natureza de Sua existência e o modo de se obter conhecimento infinito e imortalidade.


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Maitreyi (c. 800 - 500 BCE)

Maitreyi lived about the same time as Gargi, another well known philosopher of India. She is listed as one of the two wives of the sage Yajnavalkya, the philosopher who Gargi is reputed to have questioned.

Maitreyi was well versed in the Hindu scriptures and was known as a ‘brahmavadinin’ ie., “women seers who had the vision of Mantras and Vedic truth”. Of the thousand hymns in the Rig Veda, about 10 are credited to this woman.

One story of her life says that she did not want to marry Yajnavalkay so much as she wanted to become his disciple and as a spiritual companion practice sadhana. (doing spiritual practice). It I said that she went to his wife, Katyayani and explained that she wanted to become a disciple and live with him. Katyayani gave her permission and she became part of the household.

Maitreyi is said to have contributed to Yajnavalkay’s knowledge, personality and spiritual growth. A commonly told story concerns the day that Yajnavalkay decided to abandon his worldly life and take the vows of an ascetic or sanyasi. He called his two wives together to give his worldly possessions to them so he would be free to pursue the fourth stage of life, that of the sanyasi.

There ensued a dialogue between the two of them which was begun when she asked if she could become immortal through wealth.

Yajnavialkay replied that it would be impossible, that at best one could become one of the more well to do on earth.She asked that he teach her the best path. He then discoursed on the Absolute Self, the nature of its existence and the way to attain infinite knowledge and immortality.



(1) http://rahulwrites.rediffiland.com/blogs/2008/10/18/Women-in-India-1.html