Monday, June 15, 2009

sati

"O primeiro ponto a se entender a respeito de Sati é que a Deusa Sati, consorte do Senhor Mahadeva, a quem o nome desta prática se refere, não cometeu Sati na forma como é conhecido atualmente. Nos tempos modernos, sati deve ser realizado pela viúva na pira funerária de seu marido. O Senhor Mahadeva, consorte da Deusa Sati, é swayambhu, i.e., é nascido de si mesmo e não tem pais, é eterno e vive para sempre. Ele estava completamente vivo quando a Deusa Sati criou o yogagni que consumiu seu corpo. Apenas aquelas semelhantes à Deusa Sati têm os poderes espirituais de criar yogagni. O que tem sido praticado como Sati nos tempos recentes é puro e simple assassinato. Quando Rani Padmawati se matou, ela o fez para evitar cair nas mãos dos inimigos. Mas tantos homens já cometeram suicídio para evitar cair nas mãos de seus inimigos. Por que isto não é chamado Sati? Em nossas escrituras não há nenhum exemplo de mulheres se auto-imolando quando da morte de seus maridos. As três rainhas do Rei Dasratha eram viúvas mas nenhuma cometeu auto-imolação. Todas as esposas do Senhor Krishna eram viúvas, mas nenhuma cometeu auto-imolação. O Ramayana original, o Ramayana de Valmiki, não diz que a viúva de Meghnada cometeu auto-imolação. Isto é mencionado apenas nas versões posteriores, escritas na idade média e quando, provavelmente, garotas viúvas se matavam para evitar a desonra. Isto foi, mais tarde, exaltado ao status de boa prática religiosa pelos assim chamados pundits, que viram nesta prática a oportunidade de fazer alguns trocados rapidamente e também de modo duradouro, já que os santuários de sati se tornaram venerados pela população. Madri, viúva de Pandu, se auto-imolou na pira funerária de seu marido, mas ela o fez por sua própria vontade e, provavelmente, devido a um sentimento de culpa, já que o fato de os dois terem se unido em amor, de acordo com o Mahabharata, foi a causa da morte de Pandu. Assim, sejamos claros: Sanatana Dharma não defende nem santifica sati."*“Sati Pratha não é mencionado em parte alguma das escrituras Hindus. Não há nem sinal disto. Não há nenhum caso de alguma viúva ter sido queimada à força em nenhuma das nossas escrituras. Coisas novas sobre Sati Pratha começaram a aparecer apenas com o advento dos missionários cristãos na Índia. Eles, com sua missão de converter os miseráveis idólatras, i.e., hindus ao cristianismo, começaram a difamar o hinduísmo. Eles logo perceberam que os hindus eram inflexíveis, leais. Eles não se curvariam aos métodos traiçoeiros dos missionários cristãos. Eles então planejaram um novo modo de ter sua colheita. Eles decidiram difamar o hinduísmo perante os hindus, de modo a balançar sua crença no mesmo, bem como perante à comunidade global, de modo a justificar seus planos demoníacos de conversão. E, para isso, eles tinham um novo instrumento em mãos, ao qual o hinduísmo não tinha acesso. Este instrumento era a combinação do Sistema Educacional Moderno Britânico e a mídia recém nascida, i.e., a propaganda. (Como eles desenvolveram estes meios na Índia é um outro tópico, relaionado a Macaulay e vários outros e muito longo para ser discutido aqui). (…)‘Sati’ é um antigo termos sânscrito que significa uma mulher casta, que não pensa em nenhum outro homem a não ser seu marido. Os famosos exemplos são Sati Anusuiya, Savitri, Ahilya, etc. Nenhuma delas cometeu suicídio, o que dizer de serem queimadas à força. Então como elas são chamadas Sati? A palavra ‘Sati’ significa uma mulher casta, e isto não tem nenhuma relação com suicídio ou assassinato. O termo ‘Sati’ nunca foi acompanhado de ‘Pratha’. A frase ‘Sati Pratha’ foi uma invenção missionária cristã. Sati foi tirada da fonte citada acima e ‘Pratha’ foi tirada da prática de Johar’, (distorcendo-se o significado de ‘suicídio’ para ‘assassinato’) e o mito de ‘Sati Pratha’ nasceu para assombrar os hindus para sempre.Então, ‘Sati Pratha’ (na sua versão moderna de se queimar viúvas à força) não é culpa do hinduísmo, mas um crime do Islã. O Islã é o perpetrador do crime aqui e, o hinduísmo, é a vítima. É um crime conjunto do islã e do cristianismo. O crime do islã foi transposto para o hinduísmo (absolvendo o islã no processo)pela conivência histórica das forças anti-hindus (islã, cristianismo e marxismo).” **


* Raghbendra Jha - Women and the Vedas - http://www.ivarta.com/columns/OL_070503.htm
** Prabhat Varun - Sati Pratha and its origins - http://www.ivarta.com/columns/OL_060328.htm

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