Em um esforço para mostrar a cultura védica como uma cultura bárbara, os antigos indologistas criaram todos os tipos de coisas sem sentido. Aqui achamos mais uma delas descrita: “Após o animal ser purificado pelo sacerdote, a esposa principal dorme perto do cavalo e diz:“Oh Cavalo, eu extraio o sêmen para a conecpção e você solta o sêmen para a conecpção’” [Yajur Veda 23/20]O cavalo e a esposa principal abrem suas pernas. Então o Ardhvaryu (sacerdote) ordena que se cubra o lugar de oblação, levante o dossel etc. Após isto, a esposa principal do anfitrião puxa o pênis do cavalo e o coloca em sua vagina e diz: “Este cavalo deve liberar seu sêmen em mim.” [Yajur Veda 23/20]
Mas aqui está o verso em sânscrito e sua tradução, Yajur Veda 23/20:
tau ubhau chaturah padah samprasarayava swarga lokam prasuvava vrshavaaji raghu rathau dadati Yajur Veda 23/20
tau = we two ; ubhau = ambos ; chaturah = inteligentes ; padah = meio ; samprasarayava = alcançar ; swarga lokam = planeta celestial ; prasuvava = comandamos ; vrshavaaji = cavalo ; raghu = Senhor ; rathau = carruagens ; dadati = concede
Tradução: Ambos comandamos o inteligente cavalo como nosso meio de alcançar o paraíso (onde) o Senhor (nos) concede as carruagens.
O verdadeiro significado aqui é que, realizando o Ashwamedha yajna, a pessoa pode obter as bênçãos (chamadas carruagens) do Rei celestial, Indra.
Uma pergunta então se levanta sobre como terminologias tais como ‘sêmen’ e ‘concepção’ foram encaixada nestes manuscritos. Isto ocorreu graças ao odioso trabalho de antigos indologistas como William Jones, Max Mueller, e Pargiter. (…)
Deixe-me explicar como este verso do Yajurveda 23.20 foi destorcido para satisfazer as fantasias dos que o fabricaram. A palavra rathao (carruagens) foi substituída por retau, que significa ‘sêmen’. Depois, dadati (confere) foi substituída por dadhatu, que significa ‘insere’. Finalmente, raghu (Rei) foi estranhamente substituído por retaudha, que significa ‘concepção’. Mesmo no verso fabricado, deveria ser retaudheya e não retaudha para que a sentença fosse gramaticalmente correta. É assim que charlatões são pegos quando distorcem o significado dos versos.” *
Acho que a maioria dos “hindus” hoje em dia não gostariam de pensar que este tipo de sacrifício com o cavalo costumava acontecer conforme descrito por estes antigos indologistas. Isto também significa que eles não deveriam se orgulhar em manter estes sacrifícios vivos, já que eles não são verdadeiros. Por que então eles ficariam felizes em manter viva uma situação artificial tratando as mulheres como inferiors ou negando tantos direitos que elas sempre tiveram e não têm mais na sociedade indiana? As pessoas que negam o fato de que a mulher podia escolher seu próprio marido, que podiam estudar as escrituras e participar de yajnas, que podiam instruir seus maridos e governar seu lar e família, também devem defender a realização destes sacrifícios com os cavalos como descritos aqui no início, se não forem muito hipócritas.
http://www.hindujagruti.org/news/6411.html
Sunday, September 27, 2009
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